terça-feira, 7 de julho de 2009

All Things Must Pass

É verdade... O nascer do sol não dura para sempre, mas independente de qualquer coisa, no dia seguinte ele ocorrerá novamente e de novo... E de novo... E assim vai.

E o bom é que às vezes a luz do dia chega na hora certa, assim como a escuridão da noite também.

Eu meio que to depositando algumas esperanças noutras coisas agora. To tentando ver o sol nascer em diferentes lugares, ou ver as noites em lugares diferentes. Olhar pra pessoas diferentes e também olhar diferente pras mesmas pessoas.
Embora as coisas aparentemente continuem iguais e pareçam as vezes que até vão piorar. Tenho tentado entende-las, tenho evitado deixar passar. Voltei a fazer planos, mas com planejamentos diferentes, voltei a sair, pros mesmos lugares, é verdade, mas aproveitando diferente, passei a ver mais ternura nas coisas e pessoas, passei a querer ver mais as pessoas, sinto mais a falta das coisas e das pessoas, e sinto falta das pessoas e suas “pessoisses”.

Queria resgatar algumas coisas, mas não sei se vai ser possível. Às vezes sinto falta de uma parte minha que se foi com o tempo, com pessoas e coisas que levam traços da gente sem pedir licença ou pedindo educadamente, o que às vezes é pior.
Eu não sei o que esperar direito de mim por enquanto, mas hoje ouvi uma coisa que me deixou animado. Um colega, que talvez se torne amigo, falava com a irmã dele, aconselhava ela por telefone porque era aniversario dela. E disse: “Boa sorte em tudo (pausa, ela diz algo) Não espere não, isso vem quando a gente não espera”. Bem, eu não sei o que é esse “isso”, mas eu tomei o conselho pra mim desde que ele falou boa sorte. Assim como quem toma mesmo as coisas dos outros, assim como me tomaram as minhas. Assim como quem rouba por necessidade.

Um comentário:

Antonny disse...

Preguiça. Mas pega "tcheu" pano.
Ou é de papel?