segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Moonlight Bay

Caramba... Dizem que mesmo que você perca em media 100 fios de cabelo por dia, todos os dias, todos os meses do ano durante vários anos, ainda assim é normal. Mas que você fica preocupado, você fica.
Enfim, era só uma coisinha que eu queria comentar. Ainda sou cabeludo, mesmo achando que minha média diária esteja mais ou menos em 150 fios por dia. Minhas maiores preocupações ainda são outras. Embora eu tenha comentado com um amigo hoje, que tenho andado bem sossegado ultimamente. Fora meu sono ter voltado, outras coisas também começaram a entrar nos eixos e outras novidades boas apareceram. Não que eu estivesse precisando de um milagre (como diz uma musica que ouvimos hoje num certo novo bar), mas paz de espírito é sempre bem vinda. Mesmo que se tenha que fazer uma “vista grossa” ali, uma TGM* acolá. A sensação de tranqüilidade é sempre boa.
*TGM: Sigla abreviativa para “Truque da Galinha Morta”. Que nada mais é do que uma expressão usada para indicar que um determinado ato ou acontecimento não é dedicado a você.
Ex.: Você está em um ambiente repleto de pessoas no momento em que seu organismo alarma a eminente necessidade de Peidar. E sendo você uma pessoa de hábitos quase franceses, solta um PUM “classudo”, do tipo ninja (Rasteiro e silencioso, porem mortal). Todos à sua volta promovem um balé de caretas, abanos, palavrões, grunhidos e acusações puxadas pro lado da chacota. Você, percebendo o baixo nível de desenvolvimento sociobiopiscicocultural dos presentes faz a TGM, finge que nunca peidou na vida, tapa rapidamente o nariz com a mão direita e usa a esquerda pra apontar um provável ser humano de status mais baixo dentro do seu grupo de amigos. Se lhe restar caráter ou lhe faltar noção, ainda é possível tornar tudo mais interessante dizendo algo com ar de revolta, como por exemplo, frases com tentativas de adivinhar o alimento que o peidão comeu, ou brincar com a sua falta de coragem em assumir o gás.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

The Next Time Around

Pela primeira vez em muito tempo, eu dormir bem.
Pois fazia algum tempo eu não conseguia dormir normalmente, tranquilamente, duradouramente, continuamente, profundamente. E esse problema é antigo, deve ter anos, já. Eu já tinha tentado de tudo pra ter uma boa noite de sono. Cheguei a pensar em procurar especialista e tal, mas eu nunca chego de fato a fazer isso, então fui dormindo mal. E acho que foi assim que a coisa piorou. Sempre dormia em pequenas prestações de horas dormindo e minutos acordados, nunca sonhava, tinha no Maximo um pesadelo leve provocado por barulhos no ambiente, acordava cedo todos os dias, por volta das seis da manhã, mas sempre cansado, sempre com sono, exatamente como se não tivesse dormido nada. Aí então, por volta das seis da manhã eu durmo, mas é um sono leve, igualmente sem sonhos, mas pelo menos acordava menos vezes. E mesmo depois de praticamente dormir a noite a e a manhã toda eu ainda acordava cansado.
Então na noite de ontem eu estranhamente dormi. Dormi como não dormia há muito tempo e até acordei assustado. Porque olhei pra janela e via a luz do dia, o que foi muito estranho, já que o normal era eu acordar ainda de noite. Então eu sorri. E sorrindo saltei da cama me sentindo totalmente recarregado. Aproveitei o embalo energético e peguei no carregador as pilhas do meu mp3 player. Coloquei musicas de dia bom nele e saí. Andando, pegando ônibus, resolvendo assuntos que minhas manhãs de sono mal dormido haviam acumulado.
Fui ao centro, lanchei, andei, gargalhei sozinho, me encontrei de volta num estado nostálgico dos tempos em que eu não perdia o sono por nada.
Tive um dia daqueles que não são perfeitos, mas são quase.
E apesar da hora, eu me sinto confiante pra ir pra cama. E essa é uma das melhores coisas que eu já recuperei. Mesmo ainda tendo aquele frio na barriga, com medo de que toda a insônia volte, a noite passada já foi suficiente pra eu sonhar o resto do mês... Mesmo que acordado.

Valeu, universo!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O Tempo

Eu contei pra alguém que to decepcionado comigo. Estou me achando chato, antipático, apático, indiferente, diferente e um porre como companhia.
Falei como me sentia e falei os possíveis motivos pra eu estar me sentindo assim. Falei, falei e falei. Mas falei, certo de que ela me diria algo que eu já sabia. E mesmo assim falei. Falei porque eu precisava. E ela me ouviu.

Obrigado.

domingo, 20 de setembro de 2009

Help!

Eu tava aqui pensando (dedo indicador direito na bochecha direita) ...

Será que é tudo culpa dessas correntinhas que não passei pra frente esses anos todos?

Porque se for, eu acabei de excluir mais umas.

:/



"Minutos de descontentamento pessoal"

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

I Can't Win

Eu realmente preciso parar de pegar vans lotadas. Todos os dias eu preciso percorrer longas distancias em coletivos. Até aí nenhum problema. Mas na maioria das vezes eles se encontram desesperadamente lotados. Quase sempre os espaços são preenchidos por homens, mulheres, velhos, crianças, animais, cargas de alimento ou peças de moto e objetos pessoais. Até aí, também nenhum problema. Mas normalmente é durante essas viagens que nascem os posts deste blog. E eu tenho um caderninho onde anoto coisas pra lembrar mais ou menos o que eu queria escrever e tal, mas vamos lá: Em pé, numa van projetada para pessoas com 1 metro e meio (eu tenho 1,80m), com homens te empurrando, cabelos de mulheres batendo na sua cara, crianças vomitando, velhos passando mal e vomitando também, galinhas cacarejando, sacos de bolo caindo sobre sua cabeça, os pneus da moto de alguém roçando no seu joelho, bolsas sendo imprensadas contra suas costas, e é claro, calor, vento quente, poeira e fumaça.

Tem cristão que escreva? Esqueci o post.

Desculpaê.

Fica pra próxima :)

sábado, 12 de setembro de 2009

El Bodeguero

Pessoas entram e saem de nossas vidas a todo instante. Fazem isso com cada vez mais freqüência, rapidez e pelos mais variados motivos. Simplesmente somem ou simplesmente aparecem, ou ficam ali no esquecimento e depois dão um “oizinho” num dia qualquer. Pronto! Taí o problema. Esse “oizinho” não pode ser uma coisa feita às 7 da manhã e muito menos se for alguém que já era grande enquanto você ainda usava fraldas:

Toques frenéticos na campainha entram no meu sonho e se transformam em tapas na orelha. Como não tem outro jeito eu acordo, com aquela cara que lembra uma camiseta mastigada por uma vaca. Arrastei-me ate a porta e com mais sacrifício ainda vou ate o portão, ao abrir...

Fenix - Oi, lembra de mim? Sou a #&%$@&. Brincava era muito contigo e tua irmã quando éramos pequenos. Tua mãe taí? Cadê teu pai? Lembra de mim não, né? Te acordei?

Eu – Oooi (mas o que eu disse por dentro foi: Não vou responder tudo isso, porque to com sono, sua louca).

Fênix – Sua mãe não ta ai não, né? Nem seu pai?

Eu – É, não estão. Só tem eu aqui.

Fênix – Você lembra de mim? Meu nome é #&%$@&. Quando você era pequeno tua a gente vivia junto, eu você e sua irmã.

Eu – Então, eu devia ser muito pequeno, mas tua cara não é estranha. Eu acho que lembro (mentira).

Fênix – Sabia que tu ia lembrar. Então, me da o telefone dos teus pais. E diz pra eles que a #&%$@& esteve aqui.

Eu – Ta.

Telefone dado, tchau.

Pronto, essa pessoa que diz ter vivido comigo na infância havia saído de minha vida, resolveu voltar como uma fênix renascida e agora parecia ter voltado pra onde estava. Pro esquecimento, porque nem o nome dela, que ela me disse três vezes eu não lembro. Mas esse problema de não gravar nomes em conversas rápidas fica pra depois. O fato é que queria deixar registrado que se você vai aparecer na minha vida de novo do nada, tente vir à noite. Eu costumo ser mais receptivo depois das 19:00 horas.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Notícia

Parabens!
Obrigado.
Parabens!

"Dia especial"

domingo, 6 de setembro de 2009

Nunca Pense

Cada novo olhar, nome, sorriso ou gesto vem acompanhado de esperança, de ansiedade e medo. A vontade é de tomar a frente e falar. Mas segurar ainda é a coisa mais fácil de fazer. Saber que parte de algum lugar já é um começo, mas ver que não se sai desse lugar entristece. As noites são ótimas, mas a ficha sempre cai em antes de dormir. Nem tudo deve ficar por conta do tempo. Saber disso já é um começo, mas ficar no começo entristece. A culpa deve ser dos padrões que são estabelecidos de acordo com as experiências sofridas. Deve ser...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

What Ever Happened

Sabe quando você ta na sua e se lembra de alguma coisa que há muito tempo atrás você achava impossível de esquecer? Pois é. Já que era impossível, ela volta.

Sempre que você se lembra de algo que achava impossível ser esquecido, você lembra também do porque de ser impossível esquecer. E lembra.
É claro que se você lembrou, é porque em algum momento esqueceu, mas só o fato do lance voltar de repente já é chato. Não é?


Bom dia pra você.
Porque pra mim, não!